PESSOAS QUE ADMIRO: BETO STODIECK

Sergio Roberto Leite Stodieck e mais conhecido como Beto Stodieck, foi o mais influente, o maior formador de opinião e porta-voz da cultura e comportamento da Ilha de Santa Catarina e dos seus ilhéus, nas décadas de 70 e 80.

Geminiano da gema, irreverente, crítico, inventivo, debochado e vaidoso, Beto era um grande contador de histórias, registrando em sua coluna diária, veiculada nos principais órgãos de imprensa do Estado barriga-verde, tudo o que ocorreu de importante, principalmente na ilha que ele tanto amava, nos seus 20 anos de colunismo sócio-zoológico, como ele mesmo declarava.

Trabalhei como chargista de sua coluna, diariamente, por quase todos os anos oitentas.

– A vida é feita de momentos e pessoas – dizia sempre ele.

Ele tinha um jeito único de relatar um evento ou descrever uma fofoca. Tinha um estilo todo barroco de escrever, e de uma frase que havia ouvido, extraia sempre histórias cheias de humor, irreverência ou uma crítica ácida, mas sem jamais perder a elegância e a leveza do texto.

Sua crônica causava alvoroço na cidade, pois as notas de suas colunas eram eivadas de histórias com personagens reais, em situações muitas vezes suspeitas ou burlescas.

Para alguém como ele, genial, cosmopolita e um legado tão próprio na imprensa catarinense, considero que nos deixou cedo demais.

Saudades, meu amigo Beto.

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Conheça o Jojo

Filósofo nas horas vaga, tem uma curiosidade inata pelo comportamento humano, realizando paralelos muito instigantes entre o ser humano e a evolução das espécies, tema sempre muito presente em todas as suas palestras e cursos, e muito apreciada pelo seu público.

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