Não consigo imaginar um desejo que perdure sem inteligência associada a ele.
Tão prazeroso quanto a intimidade física, é poder, conjuntamente, compartilhar-se ideias, percepções, experiências, a velocidade das sinapses.
O desejo, instintivo, é o que nos move inicialmente. No entanto, desejo tem prazo de validade e passada a novidade do primeiro momento, seguido do conhecimento total do corpo o outro, se as trocas para além dele não produzirem um misto de admiração e orgulho do outro existir na nossa vida, perderemos o interesse.
Quantas vezes estamos a conversar com o(a) parceiro(a)e do bate-papo surge o brilho do desejo?
Relações interessantes e instigantes, na minha humilde opinião, são aquelas que mesclam, desejo, inteligência e uma dose razoável de interesses mútuos.
E mesmo com tudo isso incluído, não existem garantias de continuidade do amor.
Eita, desafio fascinante