A maior de todas as homenagens aqueles que morrem

A maior de todas as homenagens aqueles que morrem, é fazer da nossa vida uma experiência intensa, rica e inovadora
Ninguém quer morrer.
A iminência da morte nos impõe uma percepção aguda de perda. Perdemos o convívio com a família, as conversas com os amigos, o prazer de um bom café, o sabor de uma comida reconfortante. Não mais veremos o pôr do sol, nem sentiremos o beijo de quem amamos. Despedimo-nos, um a um, dos pequenos milagres que tecem a tapeçaria da existência.
O medo da morte, na verdade, é o medo de perder a experiência da vida — suas pessoas, seus momentos, suas nuances. Se a nossa trajetória fosse estéril de afetos e ausente de encantos, talvez não temêssemos tanto o fim. Mas é justamente o que vivemos de belo e profundo que torna o adeus tão difícil.
Por isso, quando alguém a quem amamos ou admiramos parte antes do tempo — sem aviso, sem escolha — a mais nobre homenagem que podemos prestar é fazer da nossa própria vida uma celebração mais consciente. Não apenas existir, mas viver com intensidade, ousadia e desafios. Acrescentar cor, sabor e aventura à nossa jornada é eternizar, de alguma forma, quem já não está entre nós.
Porque, no fim das contas, continuar vivendo com paixão e, coragem e profundidade é um tributo silencioso, mas grandioso.
Não vejo homenagem melhor e maior.

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Conheça o Jojo

Filósofo nas horas vaga, tem uma curiosidade inata pelo comportamento humano, realizando paralelos muito instigantes entre o ser humano e a evolução das espécies, tema sempre muito presente em todas as suas palestras e cursos, e muito apreciada pelo seu público.

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