Nesta Terra de Deus a opinião dos homens, de boa e má vontade, nunca representou a verdade, e salvo raríssimas exceções, sempre foi e será, apenas um humilde palpite.
Certa feita, da década de 1990, quando trabalhava no Jornal O Estado, de Floripa, tive a oportunidade, junto com outros profissionais daquele veículo de comunicação, de conversar com um grande escritor e jornalista brasileiro, já falecido.
Foi um bate-papo descontraído que durou quase três horas, no qual o escritor mesclava opiniões geniais sobre muitos temas e outros julgamentos medianos, para não dizer medíocres, sobre outros tantos.
Curiosamente, ele fazia afirmações, geniais ou medianas, de maneira contundente, como se fossem postulados irrefutáveis, porém, sempre gracioso e simpático.
Foi ali que percebi pela primeira vez, de forma contundente, que por mais que busquemos a verdade, o que nós podemos é apenas perceber e emitir opinião sobre uma parte dela