O genial, metamórfico e controvertido gênio da música contemporânea, o estadunidense Miles Davis, iniciou sua trajetória melódica nos braços do Jazz, na década dos trintas.
Muito inquieto e atento a cena musical, sempre capturou e se cercou dos melhores e inovadores instrumentistas e arranjadores para formar as suas bandas, como John Coltrane, Chick Corea, Cannonball Audrey , Keith Jarret e Bill Evans, entre muitos.
Engendrou e surfou em movimentos musicais que nem sempre agradaram os críticos, em sua trajetória de mais de cinquenta anos de inovação melódica, sem jamais olhar para trás.
Nos anos setentas, em Nova York, que o visitasse, não encontraria um álbum sequer das suas fases anteriores. O que valia para ele era o que estava criando naquele momento da sua jornada.
Legou-nos uma obra musical absolutamente original, criativa e inquisidora, ora plena de lirismo e sensibilidade, para noutros momentos assustar nossos ouvidos pela batida anárquica do funk.
Mas sempre genial e mutante.
