Segundo o Dicionário Houaiss, condicionar é sujeitar a vontade a um determinismo; sugestionar, convencer, persuadir. A vida humana em grupo, embora seja uma vantagem evolutiva, submete, sistematicamente, a vontadeàs regras e normas. Esta dominação diminui as chances de o macaco-humano manter-se conectado com sua individualidade, minando nele o impulso criativo, a coragem mamífera inata, a curiosidade congênita e as suas habilidades comunicativas.
Portanto, não devemos nos surpreender ao nos depararmos com uma espécie com tanta baixa autoestima como a nossa. De forma subliminar, é identificado na cultura humana um mecanismo inibidor para sabotar a superação dos limites.
O motivo é que esta sobrepujança aos condicionamentos representa potência e transcendência às regras e normas. Assim, o indivíduo livre é visto como uma possível ameaça à estabilidade individual e tribal dos membros de um determinado grupo.
Aprender a mudar hábitos produz disciplina e resgata a vontade, conduzindo-nos a um novo degrau de comando sobre os condicionamentos, substituindo-os por novos, mais inteligentes, construindo uma espiral de gratificação, autoconfiança e evolução comportamental. Gera potência.
O segredo é iniciar com mudanças de hábitos aparentemente insignificantes, como não deixar mais a roupa de baixo no chão, a calcinha pendurada na torneira do chuveiro ou sempre usar o cinto de segurança ao subir no carro.
Mas a diferença é que, uma vez que tenhamos assumido o compromisso de realizar essa pequena mudança, jamais reproduziremos o hábito antigo.
Algumas semanas depois, com as novas atitudes sedimentadas,substituiremos alguns outros poucos comportamentos condicionados sem importância. E nãorepetiremos a antiga maneira de fazer aquelas coisas. Chamamos a esta nova maneira de realizar nossas tarefas de atos de poder.
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