Para o bem ou para o mal, tudo tem efeito colateral (DeRose)

Adoro esta frase do Professor DeRose.

A vida é um enorme laboratório, onde cada decisão que tomamos vem sempre junto com alguma surpresinha. Até aquele abraço apertado da vovó, que parece inofensivo, pode vir acompanhado de um sermão sobre o quanto você emagreceu demais ou engordou de leve. Não existe gesto isento de consequências.

Comprar uma bicicleta para manter a forma? Excelente ideia! Efeito colateral: o joelho pede socorro no terceiro quilômetro e a bicicleta vira cabide de roupas. Decidiu adotar uma alimentação natureba? Parabéns! Só se prepare para se tornar o chato da marmita nas festas e ser olhado com pena ao recusar brigadeiro.

E quando o impulso é agir “para o bem”? Aquela única vez que você ajudou seu amigo a se mudar virou cláusula contratual: toda nova mudança dele agora tem seu nome em letras garrafais. Ou seja, até a boa ação tem seu retorno — nem sempre tão nobre quanto a intenção inicial.

Por isso, talvez o segredo não esteja em fugir dos efeitos colaterais, mas em escolher quais estamos dispostos a encarar. Se for para rir depois, até vale a dor de barriga. Afinal, quem vive com paixão, tropeça com estilo. E quem tenta não causar nada… bom, esse já está causando efeito colateral só de tentar ser neutro!

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Conheça o Jojo

Filósofo nas horas vaga, tem uma curiosidade inata pelo comportamento humano, realizando paralelos muito instigantes entre o ser humano e a evolução das espécies, tema sempre muito presente em todas as suas palestras e cursos, e muito apreciada pelo seu público.

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