Os quatro desafios e o um parceiro – Método DeROSE nas Empresas – parte III

Extraído do livro Método DeROSE nas Empresas

 O desafio das organizações

A busca por um ambiente mais humanizado e feliz é perseguido tenazmente pelas empresas, como ferramenta para melhor gerenciar os maiores desafios resultantes da falta de qualidade no espaço das organizaçõe. Entre os principais desafios relacionamos:

Rotatividade ou turnover

Índice de rotatividade ou turnover, é composto pela constante entrada e saída de pessoas das organizações, com alto custo em recrutamento, seleção e treinamento. Segundo estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, no ano de 2006, a taxa de rotatividade mensal no Brasil foi de 3,5% ao mês e um índice anual de 42%. Em 2002, este índice era de 35% ao ano, ou seja, em cinco anos a rotatividade aumentou 20% sinalizando que a cada 2 anos e meio em média, as organizações substituem seu quadro de colaboradores. Este crescimento deriva, entre outras razões, da mutabilidade do mercado, aonde o profissional vive em busca de melhores oportunidades. Um bom exemplo é o dos especialistas em concursos públicos, que habituam-se a gabaritá-los, sendo chamados para preencher vagas no quadro das organizações. Durante meses, as empresas gastam milhares de reais em horas de treinamento, viagens, material didático e contratação de especialistas para que, finalmente, quando o candidato selecionado está pronto para assumir seu cargo, este informar que foi aprovado em um concurso de melhor remuneração e a as organizações tem de reiniciar todo o processo de recrutamento, seleção e treinamento. O passivo da rotatividade é um desafio dos que atuam na gestão de recursos humanos. Em alguns casos, estes custos chegam a R$ 30 mil por pessoa, comprometendo, em média, entre 48% a 71% do salário do colaborador ou executivo. Um turnover elevado é sinônimo de prejuízo na lucratividade, produtividade e saúde organizacional das organizações, influenciando no comprometimento e motivação dos que nelas trabalham. Considerado como um respeitável apontador de saúde organizacional, o turnover deve ser controlado, de modo a manter o capital intelectual da empresa e evitar grandes impactos sobre os custos da organização com recrutamento, seleção e treinamento, além da perda de capital intelectual.

Absenteísmo

 Absenteísmo, cujo custo é estimado em mais de 50 bilhões de dólares anuais para as empresas norte-americanas, é sinalizado pela ausência ou falta de uma pessoa a atividade laboral. É a freqüência ou duração de tempo de trabalho perdido quando o executivo ou colaborador ausenta-se. Constitui a soma dos períodos em que estes se encontram afastados. As causas e conseqüências do absenteísmo apontam na direção da falta de motivação para o trabalho e capacitação profissional. Entre os motivos mais importantes estão as doenças familiares, enfermidades pessoais, dificuldades financeiras, alcoolismo, alterações climáticas e principalmente, a desmotivação do executivo, tanto no que se refere ao ambiente organizacional quanto as atividades contratadas. Ajudando a diagnosticar múltiplos desafios estruturais, o absenteísmo funciona como um sinal de alarme sobre a qualidade de vida na atmosfera corporativa. Gestores de recursos humanos, na busca por expedientes que atenuem o absenteísmo, reconhecem no aumento da qualidade de vida dos executivos, uma poderosa arma para reduzir as ausências ao trabalho, influenciando diretamente no aumento da produtividade. Os custos do absenteísmo são altos. Projeta-se que o absenteísmo custe mais de US$40 bilhões às empresas estadunidenses e US$12 bilhões às corporações canadenses. Estima-se que a ausência de um dia de trabalho, nos Estados Unidos, custe as organizações, US$58, além da diminuição de eficiência e sobre-esforço de supervisão. Em 2001, o absenteísmo por doença custou para a Alemanha mais de 44 bilhões de euros e para o Reino Unido, a perda foi de 11 bilhões de libras esterlinas. No Brasil, na última década, as despesas com a concessão do auxílio-doença aumentaram em mais de 30%, representando 7,5% dos gastos da previdência social.

Satisfação no ambiente organizacional

 A satisfação no ambiente das corporações é medida pela relação entre a performance do executivo e colaborador proporcionalmente ao que a empresa lhes oferece em troca. Quando o ambiente empresarial não e bom, aumenta o coeficiente de faltas ao trabalho, redução do desempenho, alheamento às tarefas e desmotivação. Por isso, as organizações, cada vez mais, buscam implementar melhorias gerenciais e ergonométricas, na procura de uma atmosfera coorporativa mais confortável, conciliador e motivacional. Entre elas estão os programas de qualidade de vida no trabalho (QVT). A QVT é um desdobramento dos programas de qualidade total como uma ferramenta para a competitividade. A busca incessante da QVT é proporcionar empresas mais humanizadas, eficácia organizacional e o bem-estar do profissional no ambiente laboral. Entre os resultados obtidos na implementação de programas de QVT estão o aumento da cidadania organizacional, produtividade e integração entre as várias hierarquias. Para isso atuam sobre mudanças nos modelos de gestão, ampliação na segurança no trabalho, transformações na cultura das empresas e nos coeficientes de comprometimento e capacitação. Hoje, são os coordenadores de programas de QVT os nossos maiores parceiros na implementação do Método DeRose nas Empresas no espaço empresarial, por reconhecerem o método como um instrumento eficaz para a metabolização dos conceitos propostos pela qualidade de vida no trabalho pelos executivos.

Competitividade

 Podemos definir competitividade como aquilo que uma empresa detém que os concorrentes ainda não conseguiram copiar. Em um mercado aonde a força de trabalho, as expectativas dos clientes e as companhias estão em permanente transformação, as organizações buscam indivíduos que transformem idéias em conhecimento que pode potencializar ou modificar o mercado a seu favor. Denominado de capital intelectual, constitui-se em um ativo intangível, um patrimônio de idéias, com poder de aumentar o valor patrimonial de uma corporação. Característico da Era da Informação, o capital intelectual abriga o que o mercado melhor possui em conceitos e inovação, na caça por melhores resultados. Como conseqüência, o perfil das pessoas que as organizações esquadrinham para nelas trabalharem devem desenvolver continuamente novas competências e habilidades. Em um universo extremamente mutante, competitivo e complexo em que a opinião do consumidor tem o poder de mudar o modelo de execução de tarefas nas empresas, a tecnologia é uma arma poderosa para manejar coações dos concorrentes, os sistemas hierárquicos tornam-se cada vez mais plásticos e cambiáveis, o comportamento organizacional convi convive com um coeficiente de pressão incompatíveis com nossa herança primata. O custo humano é inimaginável, o que provavelmente justifica os altos graus de insatisfação, turnover e absenteísmo encontrados nas corporações. O Método DeRose nas empresas tem muito a contribuir para que os empreendimentos conquistem um corpo mais produtivo de executivos e colaboradores. Através de técnicas biológicas, de poderoso impacto sobre os seus níveis de bem-estar e saúde, trazemos mais eficácia organizacional, conforto e harmonização ao ambiente produtivo.

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Filósofo nas horas vaga, tem uma curiosidade inata pelo comportamento humano, realizando paralelos muito instigantes entre o ser humano e a evolução das espécies, tema sempre muito presente em todas as suas palestras e cursos, e muito apreciada pelo seu público.

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